terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Call of Duty 4: Moder Warfare

Finalmente Hitler morreu...!


Foi preciso chegar o 4º episódio desta saga para que a Infinity retirasse a acção da época da II Guerra Mundial. É caso para dizer que depois de três jogos lá demos cabo do canastro ao Adolf...
Agora que está a ler este texto já passou o Natal, a noite de Consoada já faz parte do rol de recordações guardadas no cartão da máquina fotográfica digital que ainda não descarregou para o computador, e você ainda está a fazer contas para ver como é que vai pagar o cartão de crédito que esgotou para comprar as prendas todas. É claro que, quando as contas não resultam, os sentimentos natalícios que ainda pudessem restar no seu subconsciente, de paz e harmonia, rapidamente passam à história e um jogo de guerra volta a ser uma boa opção para descarregar os pensamentos mais negativos. Perante isto, aqui vai a proposta: Call of Duty 4: Modern Warfare! Antes de mais nada digo que estamos perante um título de primeira qualidade, mas também foi preciso chegarem à quarta geração deste jogo para perceberem que, tal como eu, muitos dos adeptos desta série já estavam fartos de dar porrada no exército alemão na II Guerra Mundial!


Também, convenhamos que andar ao longo de três versões deste título a percorrer os cenários do conflito que um tal de Adolf Hitler provocou entre 1939 e 1945, já tinha enchido o saco de qualquer um, pelo que a Infinity Ward decidiu inovar, apostando agora para este num universo bem mais contemporâneo, com a acção a decorrer na primeira década do século XXI em que vivemos. É certo que as notícias que nos chegam já sobre o próximo episódio desta saga dão como certo que a “chamada ao dever” numa tradução mais ou menos livre do título, irá levar-nos de novo a ter que lutar contra os nazis mas, pelo menos para evitar um eventual enjoo, esta mudança foi muito bem vinda.


Perante isto, ao avançar para este Call of Duty 4: Modern Warfare, vi-me na necessidade de encarnar a personagem de um agente da SAS (Special Air Service) britânica ou um marine norte-americano, percorrendo aqueles campos de batalha que entram pelas nossas casas à hora de jantar em qualquer jornal da noite que fale do Oriente Médio e da Faixa de Gaza, ou tendo que ir até à Rússia, com a finalidade de impedir várias explosões nucleares, sempre com alguns apoios entre compatriotas, no que é já uma “imagem de marca” desta saga.
Mas não foi só nos cenários de guerra que os criadores deste jogo inovaram, isto porque temos agora a possibilidade de usar munições especiais, capazes de furarem paredes e portas, algo que o tal Hitler de que falei atrás não teve no tempo dele, para nosso bem. E porque nem só as armas podem ser letais, este jogo coloca em campo alguns cães, hostis e bastante rápidos, que são capazes de nos tirar a vida à segunda dentada.

Depois, e também porque já não estamos na II Guerra Mundial mas sim nos dias de hoje, podemos recorrer a novas tecnologias, como óculos de visão noturna, miras laser de metralhadoras e helicópteros que permitem apoio aéreo.
Fica ainda assim um reparo para o tempo do jogo, que se for executado no modo a solo podemos terminar o jogo em pouco mais de seis horas, um tempo que é afinal curto em fase da qualidade do jogo. Ao invés, quando jogado online, este jogo é soberbo, com 16 mapas disponíveis para 13 modos de jogo, desde o “Free-for-All”, em que é dedo no gatilho, mãos nas granadas e fé em Deus, até ao Team Deathmatch, em que duas equipas combatem uma contra a outra. Notas positivas para os gráficos, e para a banda sonora, simplesmente divinais.

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